Menires em antas


Embora se esteja ainda, com os menires em antas, a aflorar matéria recente e pouco estudada, já os cenários se tornam rebuscados e desafiadores.

Junto a Valverde e, depois dos menires da anta Grande do Zambujeiro e da anta 2 da Mitra, temos uma terceira anta, também com menir, na mesma área. Estou a falar da anta 6 do Álamo (imagem) e, estou a falar de uma concentração de antas com menires extraordinária. Se a este grupo juntarmos, por razões óbvias, a anta 1 de Vale Rodrigo, concluí-se ter sido a área alvo de um processo de re-utilização de menires, ou re-monumentalização, especial e interessante.

Curiosamente o fenómeno não é, tudo leva a crer, inédito. Existe uma segunda área, pelo menos e, por agora, onde se verifica idêntica concentração de antas com menires. Na cabeceira da nascente do Almansor, encontramos um outro conjunto de antas com menires e, menires isolados - anta 4 de Alcanede, anta 1 do Silval, anta de Folgos, um conjunto de menires junto às antas da Cegonheira e, aparentemente, um menir inédito entre os montes de Alcanede e de Folgos.

Este tipo de concentração de antas com menires levanta suspeitas de diversa ordem, todavia e, antes de mais, as paisagens são um bom ponto de partida. Para este fim-de-semana será interessante re-visitar alguns destes sítios.

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